Sobre Física e Música – parte II
Olá Almanackeiros!
Este post é continuação do post Sobre Física e Música – parte I. Caso não tenha lido, volte duas casas.
No artigo anterior, vimos que uma onda sonora simples já possui várias características que estimulam diretamente nossa percepção da música. Discutimos sobre a intensidade sonora e a frequência.
Vamos pensar agora sobre uma das outras duas características mencionadas: o “formato” da onda, o qual chamamos timbre.
A onda emitida pelo nosso instrumento imaginário, o violonseno, é senoidal. Isso quer dizer que a “unidade” de informação que é periodicamente repetida tem o formato de um seno. Se nossa onda tem frequência de 30 Hz, a cada segundo “passarão pelo ar” 30 senóides. Este formato será parte do que determinará o que chamamos de timbre.
No caso de ondas senoidais, escutamos é aquele “piiiii” típico de telefones fora da linha (na época em que isso existia). Outras características determinam o timbre de instrumentos reais, como o tempo de ataque e a distribuição espectral, mas não entraremos em detalhes agora.
Espero que estejam gostando! O próximo post será sobre a propagação do som no ar e seu caminho em nosso sistema auditivo.
Abraços!
Rebeca
Sobre Física e Música – parte II by Rebeca Bayeh is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
seus artigos são muito instigantes. O universo da música é maravilhoso
Obrigada, querida =)
Sim, é maravilhoso!